Acredito na bondade dos sentimentos do ser humano, nas decisões tomadas para um bem-estar melhor. Não sei o que Deus pensará, mas acredito no intuito interior, se for para ter uma vida salutar, lúcida, para cumprimento de tarefas agendadas, mesmo que na visão do outro não haja o entendimento momentâneo, penso sempre ser para melhor.
O ser humano, eu incluída, têm uma forma de pensar e visualizar a vida dogmaticamente, algo que nos dificulta o raciocínio. Muitos deles são transmitidos pelas bases religiosas, conceitos sociais e educacionais, durante a nossa estadia vivencial ou adquiridos em nossa bagagem existencial de outras vidas, sendo a flexibilidade inexistente quando deparamos com as nossas decisões ou com as dos outros.
Mas nada como deixarmos de pensar só em nós e pensarmos um pouco mais no outro. De certa forma os dogmas foram feitos pelos “homens” para satisfação das suas próprias necessidades, maior parte delas egoístas e controladoras, juntamente com os seus próprios estigmas, que não ajudam nada. Somos um conjunto de todos esses conceitos comportamentais. Os quais deveriam fazer sempre ponderar na nossa falta de entendimento perante as decisões já tomadas ou no decorrer delas. Até que ponto não existe lá o egoísmo ou a vontade de ter tudo sob controlo de forma imprópria, caso exista outra!
Na verdade, acredito em Deus e no homem que acredita Nele. Quanto à perfeição do ser humano, essa é outra questão. Acredito na evolução de cada ser, logo cometemos erros e continuaremos a cometer até aprendermos. Tendo a consciência que tenho que saber aceitar as decisões, sejam elas boas ou más. Não tenho que ficar retraída quando tomo decisões, que de certa forma vão auxiliar-me em meu equilíbrio mental ou até mesmo chocada quando não percebo as intenções de outros nas suas acções, porque só a Deus caberá o julgamento delas.
“Deus mandou que não nos julguemos uns aos outros, porque todos somos cegos e ignorantes quanto ao que vai no coração.” (Juan Luis Vives)
Z.O.