terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Toque de Deus






A chuva que cai lá fora, fria, que corta o rosto sofrido do tempo vivido, faz sair do conforto para caminhar sobre a calçada da terra, sentindo os pingos a bater nela, querendo recordar as sensações esquecidas do seu toque.

Chuva fria, essa, que molha o rosto, que faz despertar o que se encontra adormecido. São pensamentos turvos que são lavados pelas sensações agradáveis do sentir da água, que escorre pela face,  gélida, que outrora um sorriso brilhara aquecido pelo calor do sol.

A serenidade chega, trazida pelo toque suave de um beijo molhado. Beijo esse de Deus, que limpa toda a tormenta da dor sentida. Clareia o que ontem era escuridão nos pensamentos e hoje é a vida brilhando no ser mental, suscitando, um manancial de palavras buscando as ideias límpidas, escondidas ou submersas no subúrbio da mente. Após o despertar sobre a influência de tal beijo a sensibilidade surge e enche-se de luz decifrando a Sua mensagem.

A mensagem divina da presença constante ao redor de todo o ser. Mensagem, essa, que aquieta a inquietude daquele que vive, porque Ele está aqui, ali, em ti e em mim.

Z.O

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Convite ao Amor


Cada vez mais oiço falar na palavra “Amor”. Que deveríamos amar-nos; de saber amar o nosso próximo; de amar em todas as situações, sejam elas difíceis ou não…É como um convite de Deus para nós.

Amor é uma forma de energia que transforma-nos. Em conjunto transformaríamos o mundo, para um sítio melhor com um único propósito “O Bem”.

 Essa energia seria única, a nossa forma de estar era mais leve, o pensamento fluía. Comunicaríamos através dele, através do olhar, sem lá estar presentes o orgulho, a inveja, o ódio, o egoísmo e tantas outras malformações que trazemos pela nossa imperfeição espiritual.

Chegámos todos a uma altura que o mundo se encontra numa fase de transição, uma nova Era, um novo começo, que deveríamos parar para reflectir cada vez mais em nós. Quais são as transformações interiores que deveríamos fazer? Podemos sempre tentar pesquisar em nosso Eu as características que poderíamos mudar…

O ter cobiça; o querer ter o que outro tem; o querer ser o outro, o querer estar por cima; o querer rebaixar o próximo; o querer ter poder; o querer manipular o tempo, a vida, o mundo e o querer ter controlo sobre tudo e sobre todos, tudo que leva à falta de amor… São as várias características que o ser humano tem em seu código genético, que nos reduz ao nosso verdadeiro valor.

Se olharmos com alguma atenção ao nosso redor, para o mundo, para os nossos governos, até mesmo para os que estão acima deles, conseguimos ver muito dessas características mencionadas acima. Os valores éticos e morais passaram em branco nos seus aprendizados. O pior é que nós somos seguidores, manipulados ou não, controlados ou não, das suas decisões, das suas mentiras. Há um tempo atrás nós não teríamos culpa, pois não sabíamos a verdade, com isso não quer dizer que saibamos a verdade toda, mas as consciências cada vez estão mais abertas à realidade dos factos, dando-nos a responsabilidade, que se torna cada vez maior, porque os olhos estão mais abertos perante os acontecimentos mundiais, sociais, económicos, políticos e religiosos…Já conseguimos juntar um mais um.

 Faz-me pensar no trecho que li do evangelho, é de S. João, 9:39 a 41 que diz: “Vim a este mundo para exercer um juízo, a fim de que os que não vêem vejam e os que vêem se tornem cegos. – Alguns fariseus que estavam com ele, ouvindo essas palavras, lhe perguntaram: também nós, então, somos cegos?- Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecados; mas, agora, dizeis que vedes e é por isso que em vós permanece o vosso pecado.” Uma sentença que Jesus deixou, que bem pode-se aplicar a todos nós nos dias de hoje, dando-nos a responsabilidade perante os conhecimentos que temos, sejamos de que religião formos, as luzes que possuirmos, depende tudo daquilo que faremos com elas, se nada fizermos maior será a “culpa”, ou seja, mais seremos chamados à razão. Os fariseus, naquela época também eram os mais esclarecidos das nações e tinham essa pretensão, mas não era por isso que perante os olhos de Deus eram menos culpados. Deus salvaguarda a ignorância do povo, pois eles pouco ou nada sabiam, mas muitos eram os cumpridores das tarefas pedidas ou agendadas.

Com o tempo tenho vindo aprender e compreender, que essas responsabilidades vem em forma de um convite, um pedido de Deus para todos nós, intitulado o “Amor”, palavra milagrosa, que tem o dom de transformar os sentimentos e as pessoas.

Desde de criança que ouvia falar que Deus é Amor, que o seu amado filho Jesus, deixou uma mensagem para todos nós, que dizia "Ame a teu próximo como a ti mesmo...", mais tarde oiço e vejo, documentários sobre a madre Teresa de Calcutá, uma força eterna de amor, que aonde esteve auxiliou sempre, motivada por esse sentimento. E por fim e não por último, porque poderia mencionar outros trabalhadores de Deus que espalharam e espalham o mesmo sentimento, na casa dos meus 20 anos oiço falar de Chico Xavier, o homem chamado de “amor” pela sua dedicação aos princípios de uma doutrina, mas principalmente à sua determinação em servir de auxílio às problemáticas do ser humano, um exemplo digno de um seguidor de Deus e do nosso mestre Jesus, no cumprimento da sua tarefa, missão na terra, espalhando em tudo e em todos os sentimentos derivados do Amor, conseguindo a transformação de muitos Seres.

 Exemplos de Deus para nós carregados com o tal convite de “Amor”.
Z.O.