sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Minha Infância

Nestes últimos dias, tenho andado com o meu pensamento voltado para a infância, canalizando as lembranças de forma positiva.

Com isso, não quer dizer que as experiências menos boas não estejam lá. Que a criança observadora, que via a crueldade, a falsidade e o fingimento dos adultos, como um livro aberto pronto a ser lido, que tenha deixado de o ser nessa lembrança.

Com isso, quer dizer que eu tenho uma doce e alegre lembrança, de como eu gostava de rir e de fazer rir, de sentir um prazer enorme em vestir as jardineiras feitas do tecido das calças velhas do meu avô, que no final de todas as tardes ficava ansiosa à espera que ele chegasse do mar, para o abraçar mesmo a cheirar a peixe.

E quando chegava ao verão, de como eu e a minha irmã gostávamos de imitar as Doces, e de brincar nas dunas da praia de Peniche. Na hora do lanche, do sabor do pão com manteiga e areia, e da maçã com água salgada.

Nas tardes de Outono, do cheiro do inverno q se aproximava, dos livros novos da escola e das brincadeiras nos jardins que a nossa mãe nos levava.

E até mesmo da inocência, que nos fazia logo esquecer qualquer má palavra ou até mesmo do ralhe vindo daqueles que nós mais amávamos, abraçando logo de seguida à espera do beijo doce e terno, que apaziguava os nossos corações.

Estas são as lembranças por onde eu tenho viajado à busca das energias boas e renovadoras.

Z.O

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Continuando...


Quando eu falo da felicidade no texto abaixo, é uma felicidade momentânea, não é uma felicidade completa, pois existe questões dentro de mim, no meu interior, para serem respondidas, provavelmente estados emotivos, medos, e etc., que fui adquirindo nas vivências anteriores, e claro, nesta também!

Sinto que essas questões têm vindo a ser respondidas, até mesmo resolvidas, trazendo-me uma tranquilidade, que ajuda-me a controlar aquela ansiedade.

Sim! Eu tenho os meus momentos de nostalgia, um género de estado melancólico por falta de algo ou alguém, às vezes nem sei bem de onde vem, e outras, eu até sei! Todo esse sentir é de forma diferente de quando eu era mais nova, a idade também auxilia-nos a ver e a entender as emoções mais racionalmente…

Quando essa nostalgia que eu falo, bate no meu peito, faço um pequeno exercício. Oro a Deus e digo para mim, sorriiiiii! Por vezes nesse mesmo exercício, faz escorrer uma lágrima ou duas pelo meu rosto, como lavasse a minha Alma, simplesmente uma sensação fantástica de alívio e bem-estar! (…)

Z.O