terça-feira, 19 de outubro de 2010

A saída e a entrada…


Às vezes questiono-me da saída e da entrada de pessoas na minha vida.
Algumas delas deixam marcas, que gostaria de apaga-las da minha mente e do meu coração. Não reflicto muito nelas, porque maior parte dessas marcas foram resolvidas.
Outras estão simplesmente de passagem, deixando boas ou más recordações.
Depois existem as que passam, trazendo um batalhão de emoções inexplicáveis. Algumas delas ainda encontram-se ao meu lado, com as emoções já compreendidas, quanto outras, por razões pessoais retiram-se, sem sequer ter a oportunidade de as compreender.
Normalmente nestes casos é me impossível não sentir perdida! Tento sempre respeitar e não dizer que dói…
Eu mesma, já passei nas vidas de algumas pessoas provocando as mesmas sensações. Mas, quando tomei decisões de retirada, é inevitável não magoar e, não sair magoada!
Acredito que exista explicações, algumas ocultas e outras nem tanto. Que tudo isto faça parte do aprendizado do ser humano, neste caso, meu!
Como nada é por acaso, recebi um power point com quatro ensinamentos indianos, os quais retirei para poder utilizar aqui, pois fizeram-me reflectir:

1.º “ A pessoa que vem é a pessoa certa”
2.º “Acontece a única coisa que poderia ter acontecido”
3.º “ Toda vez que tu iniciares é o momento certo”
4.º “Quando algo termina, acaba realmente”

Que ninguém está na nossa vida por acaso, todas elas têm algo para nos ensinar, fazendo-nos avançar em cada situação.
Tudo que acontece em nossas vidas, é com a exactidão e a perfeição que deve acontecer, restando a nós, aprender com a lição.
Começa tudo na altura certa, nem antes, nem depois. Quando iniciarmos algo novo é quando as coisas acontecem.
Se algo acabou, foi para nossa evolução, por isso, é seguir em frente para continuarmos a aprender com as novas experiências.
Ao reflectir nestes ensinamentos, auxiliaram-me. Posso até tentar aplicar, não com exactidão pretendida ou necessária, mas, existem dias que me é difícil não questionar, porque dói cá dentro, no coração, apesar de dizerem que o coração não dói!


Z.O

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ausência


Tenho estado um pouco ausente da escrita, mas, não estive ausente de mim mesma, ou, alheia às coisas que me rodeiam. Pelo contrário, estive a tentar entender uma reacção que provocou um certo sentimento de desconforto, como frustração, sem ter o controlo do mesmo, o qual não me agradou!

Quando falo acima do “controlo”, não quero dizer que gosto de ter tudo sob controlo, simplesmente gosto de ter a minha mente controlada, o qual nem sempre é possível…

“Uma mente perturbada está sempre activa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranquila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controlo. (Sakyamuni).”

Apesar de ser bom em nós, seres humanos, percebermos que nossa imperfeição é inerente ao espírito em evolução, não quer dizer que possamos alimentar situações, sentimentos, até mesmo as reacções aos mesmos, podemos sim, vive-las! Sem prejudicar os que possam estar envolvidos involuntariamente ou não, e nós mesmos…

Uma das coisas que tenho aprendido nestas situações, que o primeiro passo a dar para a resolução daquilo que nos afecta é; encontra-lo, em seguida, analisa-lo e depois, corrigi-lo…

“ (…) Lembrem-se de agradecer mais do que pedir e tudo parecerá mais fácil para resolvermos, afinal, a cura para nossos males, está em nós mesmos, basta que queiramos nos curar verdadeiramente. Como fazer? Vigiai e orai(…)Livro Nosso Lar de Francisco Cândido Xavier”

Claro que todo este processo leva o seu tempo, mas a conclusão dele deu-me uma satisfação e tranquilidade enorme.


Z.O.