sexta-feira, 22 de junho de 2012

Todos Iguais


Meu Pai, como é difícil entender o ser humano…!

Penso que muitas das vezes quando não entendo determinada pessoa, que essa mesma pessoa não me deve entender, o qual me dá um certo alívio.

Falando com os meus botões digo, que não há nada em mim que seja difícil de entender, mas deve ser o que todo mundo pensa (rsrsrs). Que somos livros abertos com páginas prontas para desfolhar, umas coloridas, outras menos, é só pegar nele e lê-lo, sem julgamentos e preconceitos.

Na vida real não é bem assim que acontece, todos nós fazemos os pré-julgamentos, temos alguns pré-conceitos e daí vem os conflitos internos e externos.

No meu caminho tem surgido pessoas de que gosto, umas muito, outras menos. Que tem um determinado comportamento dominador, querendo ter todos há sua volta sob controlo. Podem invadir o terreno dos outros até o seu íntimo, mas não permitem que ninguém possa chegar até eles, para que na verdade possam estar sempre por cima, um passo á frente.

São muito inteligentes, ao ponto de arquitectarem esquemas para atingirem os objectivos pretendidos e na falha dos mesmos, o outro é sempre o culpado pelas suas frustrações, etc…

Tudo pelo valor do gostar, da amizade e do Amor vou dando hipóteses, respeitando sempre essa forma de ser, permitindo que entrem no meu espaço até à minha zona de conforto. Claro que percebo o que estão a fazer e que estou a entrar num jogo arriscado, pensando sempre que tudo está sob controlo (rsrsrs).

Conforme vou dando esse espaço ao outro é para que entenda que não sou ameaça; ao dar-me a conhecer estou a mostrar que tenho limites; a forma sensível que demonstro ser, não é fraqueza; ao deixar falar o outro e gostar de aprender não me faz menos inteligente… Com isto tudo e muito mais, no fundo estou a dizer que não estou na mão de ninguém, porque me respeito!

O meu subconsciente tem uma particularidade, vai criando distâncias, elas são subtis de tal forma que vão passar em branco para eles, porque estão tão canalizados na sua inteligência, na sua astucia, que são os melhores, que são sempre as vítimas, achando que os outros são os pobres de espirito, que nem se apercebem que já virei a esquina e quando acordarem já não lá estou. E como a minha irmã costuma dizer; “Temos pena!” (rsrsrs)

Gostaria até de ter capacidade de lidar com tudo isto, mas lidar com este tipo de mentes é muito doentio e não sou psicóloga, nem psicanalista, acredito  muitas  vezes também necessitar de um (rsrsrs).

Nesses momentos quero sentir Jesus acalentar o meu corpo, apaziguar minha alma, dando-me a força para caminhar e a lucidez para continuar a amar, para poder recomeçar novamente dando-me uma nova hipótese de acreditar nas pessoas, porque somos todos iguais, no sentindo que não existe ninguém superior a ninguém, embora sejamos todos diferentes.
Z.O.