domingo, 13 de novembro de 2016

EXPECTATIVA

É normal nós, seres humanos, criarmos expectativas.
O que é ter expectativa? É quando nós esperamos algo, ou quando pensamos que poderá ser viável, ou que provavelmente acontecerá; É um grande desejo ou ânsia de receber algo que nos foi prometido, ou a ideia que essa promessa possa ser algo benéfica de se tornar realidade…
Osho diz: “Uma vez que você abandone as expectativas, você aprendeu a viver.”

Quantos de nós aprendemos a viver, ou sabemos o que é realmente viver, ou até mesmo acreditamos que a vida que nós temos é saber viver?

Acredito que criar expetativas na vida, baseadas em desejos que não são ponderados de uma forma consciente, nos levará a uma grande deceção.

Detalhamos a vida com as expetativas baseadas em desejos inconscientes, aqueles que a própria sociedade nos oferece diariamente como certos para sermos felizes. Iludidos projetamos para o futuro uma vida que nos vai trazer frustrações, porque a maior parte dessas nossas projeções são ideias megalómanas, sem a análise da nossa realidade e principalmente sem a noção do que nos trará na verdade essa expectativa para a nossa “vida”.

Não existe erro algum em queremos ter uma vida melhor, mas acharmos que os bens materiais são a meta, ou o ponto fulcral para a nossa felicidade, é uma expetativa que nos levará à frustração. Essa frustração pode não ser porque não conseguimos, mas sim, por obter os resultados esperados, que então perceberemos que os quais não saciam as necessidades do nosso interior, é como faltasse algo. O que será? Não será que esse desejo de atingir as expetativas nos levou a viver a vida de uma forma pragmática (tendo um alvo só, um objetivo), acabando por esquecermos de nós? 

Muitos de nós nem verbalizamos, muito menos questionamos essa sensação de frustação.

Onde ficamos nós nesse papel que somos os próprios protagonistas? Onde fica o propósito da nossa existência que Deus nos deu? Será que fica numa expetativa para a próxima vida de aprender o que é viver verdadeiramente?

“ Conhece-te a Ti mesmo e conhecerás todo o Universo e os Deuses, porque se o que procuras não achares primeiro dentro de ti mesmo, não acharás em lugar algum” (Sócrates)

“Conhece-te a ti mesmo” que conhecerás o teu universo interior, descobrirás qual é o teu conteúdo, e o teu Deus que existe na divindade de seres filho Dele. Porque se procuras todo um universo à tua volta e a teologia que rege as religiões na terra fora do teu interior, nunca te acharás e dificilmente te encontrarás em lugar algum.

Deus habita em nós, e esquecemos da sua existência constantemente quando pomos em primeiro lugar tudo aquilo que nos é oferecido que não enriquece a nossa alma, dando valor aquilo que é perecível. Ele trouxe ao mundo o Seu Filho iluminado para nos mostrar quais são as reais expectativas que nós deveríamos ter na vida.

Na verdade nós não conhecemos na plenitude as suas parábolas, mas se tivermos ouvidos de ouvir, compreenderemos o que é pretendido para cada ser individualmente; se tivermos olhos para enxergar, com certeza que veremos de tal forma o sentido de suas palavras necessárias para a nossa melhoria interior, perceberemos qual é o caminho que nós deveremos fazer para saber e aprender a viver a nossa própria vida, fidedignos a nós mesmos. Claro entender que tudo isso não se faz sem fé, muito menos sem a compreensão da existência de uma força superior chamada Deus, estando a Sua vontade acima de tudo e de todos.

Portanto que a nossa perspetiva de vida não seja ela ilusória, para que possamos criar expectativas Naquele que nos comanda, Aquele que rege as leis do universo e da natureza, as quais fazem parte na nossa consciência. Que possamos acalmar os nossos corações, assim como as nossas mentes, e ouvir aquilo que ela nos diz, abrindo a visão para a verdadeira vida que nos levará à prosperidade celestial, sendo ela a nossa evolução espiritual.



Z.O

sábado, 5 de novembro de 2016

Vamos Falar de Amor

Amor verdadeiro é aquele cresce na alma tornando-se parte do âmago da sua essência, da essência do ser.
Aquele que mesmo que alma fique doída, ele prevalece. Sim, ele está em crescimento numa forma evolutivata, mas ele existe em seu interior.
Aquele, que apesar do mundo à sua volta mostrar animosidade, ele fica forte.
Aquele que se alimenta da amizade pura, dos laços de família, dos sorrisos das crianças, fazendo com que a maldade seja algo insignificante, pertencente só ao íntimo de quem o é.
Aquele que dá valor às coisas pequenas, não aos brilhos momentâneos, porque esses se dissipam, misturando-se com as areias da terra, e esquecidos por Deus na terra do além, quanto nós, almas errantes, ficamos por toda eternidade.
Aquele que vibra com a alegria de estar junto com aqueles que preenchem o seu sentir, que grita junto “Vitória!” com o orgulho de suas conquistas.
Amor esse, é aquele que está intrínseco no ser, fazendo dele um ser digno, honesto, afável, prudente e respeitável, que sabe sempre qual é o seu lugar, de tal forma que não ultrapassa os limites na vida dos outros nem da dele, nunca se eleva perante o seu semelhante, porque sabe o seu verdadeiro valor perante Deus.
Amor esse, vesse nos desprendimento daquele que se doa sem esperar retribuições, tendo a sabedoria que a gratificação é o bem que isso faz a si próprio e na demonstração de afeto de todos aqueles que estão em seu caminho.
“O Amor não prende, liberta! Ame porque isso faz bem a você, não por esperar algo em troca. Criar expectativas demais pode gerar deceções. Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas.” (Chico Xavier)


Z.O