quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Porque é Natal!!



Senhor,
A Tua voz é o som perfeito que me embala o ser, e que me faz ouvir o murmúrio tranquilizante dos astros.
O Teu olhar é como o brilho solar, que me aquece a alma fria, marcada pelo desalento e pela desesperança, nessa dura marcha para a elevação.

As Tuas mãos representam para mim o divino apoio, amparo que me impede de tombar, fragilizado como estou, nos rumos em que me vejo, ante a necessidade de subir.

As Tuas pegadas indicam-me as trilhas por onde devo me orientar nessa ausência de bússola moral com o entorpecimento da ética, quando desejo ir ao encontro de Deus.

As Tuas instruções, Jesus Nazareno, mapeiam para mim o território da paz, ensejando-me clareza para que saiba onde me encontro e como estou, para que não me perca nessa ingente
procura dos campos de amor e das fontes de paz.

Os Teus silêncios falam-me bem alto a respeito de tudo o que devo aprender e operar nos recônditos de minh´alma, aprendendo tanto a falar quanto a calar, sempre atuando na
construção do mundo rico de fraternidade que almejamos.

Agora, quando me ponho a meditar sobre tudo isso, meu Senhor, desejo exaltar o Teu nome, por toda a minha omissão dos milénios afora, embora a Tua paciente e dúlcida presença junto a mim.

Já é Natal na Terra, Jesus!

E porque é o Teu Natal, busco em Tua luz desfazer as minhas sombras; procuro em Tua assistência superar minhas variadas necessidades; quero no Teu exemplo de trabalho atender os meus deveres.

Porque é o Teu Natal, anseio por achar na Tua força a coragem de superar os meus limites; desejo ver na Tua entrega total a Deus o reforço para minha fidelidade ao bem e, na Tua
auto-doação à vida, anelo tornar-me um servidor; no culto do dever que Te trouxe ao mundo, quero honrar o meu trabalho.

No Teu Natal, que esparge claros jorros de amor sobre o planeta, quero abrigar-Te no imo do meu coração convertido numa lapa bem simples, para que possas nascer em mim, crescer em mim e atuar por mim.

E, na magia do Natal, vibro para que minhas ações permitam que o Teu formoso Reino logo mais possa alojar-se aqui, no mundo, e que cheio de júbilo n´alma eu possa dizer que Te amo, que Te busco e que Te quero seguir, apesar da simplicidade dos meus gestos e do pouco que tenho para dar-Te, meu doce Amigo, meu Senhor.

Ivan de Albuquerque (Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira)
Z.O.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Prece de Alexandre


Senhor,
Sejam para o teu coração misericordioso
Todas as nossas alegrias, esperanças e aspirações!
Ensina-nos a executar teus propósitos desconhecidos,
Abre-nos as portas de ouro das oportunidades do serviço
E ajuda-nos a compreender a tua vontade!...
Seja o nosso trabalho a oficina sagrada de bênçãos infinitas,
Converte-nos as dificuldades em estímulos santos,
Transforma os obstáculos da senda em renovadas lições...
Em teu nome,
Semearemos o bem onde surjam espinhos do mal,
Acenderemos tua luz onde a treva demore,
Verteremos o bálsamo do teu amor onde corra o pranto do sofrimento,
Proclamaremos tua bênção onde haja condenações,
Desfraldaremos tua bandeira de paz junto às guerras do ódio!
Senhor,
Dá que possamos servir-te
Com a fidelidade com que nos amas,
E perdoa nossas fragilidades e vacilações na execução de tua obra.
Fortifica-nos o coração
Para que o passado não nos perturbe e o futuro não nos inquiete,
A fim de que possamos honrar-te a confiança no dia de hoje,
Que nos deste
Para a renovação permanente até à vitória final.
Somos tutelados na Terra,
Confundidos na lembrança
De erros milenares,
Mas queremos, agora,
Com todas as forças d’alma,
Nossa libertação em teu amor para sempre!
Arranca-nos do coração as raízes do mal,
Liberta-nos dos desejos inferiores,
Dissipa as sombras que nos obscurecem a visão de teu plano divino
E ampara-nos para que sejamos
Servos leais de tua infinita sabedoria!
Dá-nos o equilíbrio de tua lei,
Apaga o incêndio das paixões que, por vezes,
Irrompe, ainda,
No âmago de nossos sentimentos,
Ameaçando-nos a construção da espiritualidade superior
Conserva-nos em tua inspiração redentora,
No ilimitado amor que nos reservaste
E que, integrados no teu trabalho de aperfeiçoamento incessante,
Possamos atender-te os sublimes desígnios,
Em todos os momentos,
Convertendo-nos em servidores fiéis de tua luz, para sempre!
Assim seja.
André Luiz
(Livro-MENSAGEIROS DA LUZ, cap. final, Chico Xavier)
Z.O.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lamentações



Nestes dias dei por mim a pensar, a questionar, numa lamentação interior que não acabava mais…!
“Lamentos são um desperdício de tempo. Eles são o passado minando o presente.” (Frances Mayes) - Autora do bestseller “Sob o Sol da Toscana”.
Que coisa chata, essa coisa que é a lamentação, é uma lengalenga que não nos leva a lado nenhum, pelo contrário, quando acordamos o tempo passou por nós e ali ficámos parados num pensamento, numa ideia que faz doer, muita das vezes fruto das nossas inseguranças, quando tudo e todos seguiram em frente.
Mais tarde perguntam-nos a idade e lá estamos nós com 80 ou 90 anos sem fazer nada, continuando com as mesmas lamentações sem fim…!
Lá estava eu na Associação, para efectuar as minhas tarefas, com esses pensamentos que só nos perturbam. Nesse mesmo momento vem em forma de pensamento esta frase: “ Vá lá! não percas tempo, vamos trabalhar! É tempo de trabalhar, vamos trabalhar!”. Aquele pensamento tinha toda a lógica do mundo que me fez acordar daquela perca de tempo.
Por vezes nós pensamos que já aprendemos a lidar com todas as coisas que nos acontecem, ou aconteceram, que já sabemos acautelarmo-nos e que estamos imunes de qualquer coisa que nos possa atingir. A verdade é esta, até podemos ter algumas reservas estruturais construídas pelo tempo, mas não estamos imunes, devido às nossas provas e longo aprendizado, que não acaba mais.
Próxima do Natal e em rumo a mais um Ano Novo, estou pronta para aprender mais e, crescer como ser humano e espirito que sou, sedento do conhecimento da verdade, seja ela qual for.
Z.O:

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ROGATIVA DE NATAL



Senhor Jesus!

Quando chegaste à Terra, através dos panos da manjedoura, aguardava-te a
Escritura como sendo a luz para os que jazem assentados nas trevas!...
E, em verdade, Senhor, as sombras dominavam o mundo inteiro...
Sombras no trabalho, em forma de escravidão...
Sombras na justiça, em forma de crueldade...
Sombras no templo, em forma de fanatismo...
Sombras na governança, em forma de tirania...
Sombras na mente do povo, em forma de ignorância e de miséria...
Pouco a pouco, no entanto, ao clarão de tua infinita bondade, quebraram-se as
algemas da escravidão, transformou-se a crueldade em apreciáveis direitos
humanos, transmudou-se o fanatismo em fé raciocinada, converteu-se a tirania em
administração e, gradualmente, a ignorância e a miséria vão recebendo o socorro
da escola e da solidariedade.
Entretanto, Senhor, ainda sobram trevas no amor, em forma de egoísmo!
Egoísmo no lar...
Egoísmo no afeto...
Egoísmo na caridade...
Egoísmo na prestação de serviço...
Egoísmo na devoção...
Mestre, dissipa o nevoeiro que nos obscurece ainda os horizontes e
ensina-nos a amar como nos amaste, sem buscar vaidosamente naqueles que amamos
os reflexos de nós mesmos, porque, somente em nos sentindo verdadeiros irmãos
uns dos outros, é que atingiremos, com a pura fraternidade, a nossa
ressurreição para sempre.

(Psicografia Chico Xavier/
Emmanuel
Livro:Antologia Mediúnica do Natal)